Kitão sobre Reforma Tributária: “nossas indústrias não vão ficar em Goiás”

“Nossas indústrias não vão ficar em Goiás”. Esse é o entendimento do vereador Lucas Kitão (PSD) que se posicionou contra três pontos da Reforma Tributária aprovados na última semana no Senado Federal e que vão retirar recursos e empregos de Goiás e, por consequência, da cidade de Goiânia.

Segundo Kitão, o fim do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), dos incentivos fiscais e a criação de um conselho federativo para a distribuição dos impostos para as unidades da federação, são ruins para Goiás e impactam diretamente na geração de empregos.

“O maior benefício social é o emprego. O fim do FCO tira R$ 3 bilhões de Goiás, tira a oportunidade de abertura de novos espaços”, explica o vereador Lucas Kitão ao concordar com o governador Ronaldo Caiado (União).

O vereador ainda pontua que o fim dos incentivos fiscais tira o estímulo que trouxeram as maiores indústrias para Goiás. “As indústrias vão se manter em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, mas as nossas, sem incentivo, não vão ficar aqui”, explicou.

Pacto federativo

Outro ponto criticado por Lucas Kitão é o da criação do Conselho Federativo, proposto na Reforma Tributária. Segundo o pessedista, o conselho vai contra o pacto federativo da União e a autonomia dos estados e municípios. “Por que concentrar tudo em um grupo de pessoas?”, indagou.

“A ideia de simplificar os impostos é boa, mas se não for bem-feita pode fazer um grande estrago. Os governadores do Rio Grande do Sul, de São Paulo e do Rio de Janeiro estão vendo que vão ganhar, as empresas vão se manter lá, mas precisamos olhar para os estados em desenvolvimento e Goiás tem um potencial enorme”, acrescentou.

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